Felix the Cat A historia.
Nota: Se procura o livro de Monteiro Lobato, publicado em 1928, veja O Gato Félix (Monteiro Lobato).
Gato Félix | |
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Personagem fictícia de Gato Félix | |
Félix sorrindo | |
Nome original | Felix the Cat |
Sexo | Masculino |
Nascimento | 1919 |
Origem | Estados Unidos |
Espécie | Gato |
Olhos | Pretos |
Características | Divertido Sortudo |
Família | Inky, Dinky, e Winky (sobrinhos) Kitty (namorada) |
Amigo(s) | O rato Skiddoo |
Syndicate(s) | King Features Syndicate |
Criado por | Otto Messmer Pat Sullivan |
Voz | Mae Questel (1936) Jack Mercer (1958-1961) Chris Phillips (1988) Thom Adcox-Hernandez/Charlie Adler (1995–1997) Billy West (2000-2001) Fred Newman (2004) Dave Coulier (oficial) Carlos Alazraqui |
Primeira aparição | "Feline Follies" (mudo) (1919) "Two Lip Time" (sonoro) (1927) |
Última aparição | "The Last Life" (mudo) (1928) "Bold King Cole" (sonoro) (1936) |
Internet Movie Database | Felix the Cat no IMDb |
Felix the Cat (em português conhecido como Gato Félix) é um personagem de desenho animado, criado na era do cinema mudo. O gato preto antropomórfico com seu corpo negro, olhos brancos e sorriso gigante, juntamente com o surrealismo das situações em que seus desenhos o colocam, combinam-se para fazer de Felix um dos personagens de desenhos animados mais reconhecidos da história do cinema.
Félix foi o primeiro personagem de animação a atingir nível de popularidade elevado o suficiente para atrair público similar aos registrados pelos filmes de sua época[1][2]
Descrição[editar | editar código-fonte]
As origens de Felix permanecem em disputa. O cartunista australiano Pat Sullivan, dono do personagem Felix, enquanto era vivo, reivindicou a autoria pela criação. O animador americano Otto Messmer, principal animador de Sullivan, também foi creditado como tal.[3] O que é certo é que Felix surgiu do estúdio de Sullivan, e os desenhos animados do personagem tiveram sucesso e popularidade na cultura popular. Além dos curtas animados, Felix estrelou uma tira de jornal (desenhada por Sullivan, Messmer e depois Joe Oriolo) a partir de 1923,[4] e sua imagem logo adornou mercadorias como cerâmicas, brinquedos e cartões postais. Vários fabricantes fizeram brinquedos de pelúcia Felix. Bandas de jazz como Paul Whiteman tocaram músicas sobre ele ("Felix Kept On Walking", de 1923, e outros).
No final da década de 1920, com a chegada de desenhos animados sonoros, o sucesso de Felix estava diminuindo. Os novos curtas do Mickey Mouse da Disney fizeram com que os silenciosos de Sullivan e Messmer, que até então não estavam dispostos a mudar para a produção sonora, parecessem antiquados. Em 1929, Sullivan decidiu fazer a transição e começou a distribuir desenhos animados sonoros Felix através da Copley Pictures. O som de Felix provou ser um fracasso e a operação terminou em 1932. Felix viu uma breve ressurreição de três curtas em 1936 pelos Van Beuren Studios.
Os desenhos de Felix começaram a ser exibidos na TV americana em 1953. Joe Oriolo apresentou uma versão redesenhada de Felix, adicionou novos personagens e deu a Felix um "bolsa mágica" que poderia assumir uma infinita variedade de formas a pedido de Felix. O gato já atuou em outros programas de televisão e em dois longas-metragens. A partir de 2010, Felix é destaque em uma variedade de produtos, de roupas a brinquedos. O filho de Joe, Don, assumiu o controle criativo de Felix.
Em 2002, a revista TV Guide classificou Felix como o vigésimo oitavo na lista dos "50 Maiores Personagens de desenhos animados de todos os tempos".[5]
Em 2014, os direitos do personagem pertenciam ao filho de Joe Oriolo, Don Oriolo. Eles foram posteriormente adquiridos pela DreamWorks Animation, que agora faz parte da divisão NBCUniversal da Comcast.[6] [7]
História[editar | editar código-fonte]
A criação do personagem tem sido atribuída ao cartunista estado-unidense Otto Messmer embora o produtor cinematográfico e também cartunista australiano Pat Sullivan, que detinha os direitos autorais sobre o desenho, se dissesse o criador do gato. Os historiadores acreditam que Messmer tenha sido o ghost-writer de Sullivan. O certo é que Félix saiu dos estúdios Sullivan, alcançando sucesso sem precedentes aos anos 20.
Em 1923, o personagem estreou em tiras de jornal produzidas por Sullivan e distribuídas pela King Features Syndicate, Messmer assumiu a tira com a saída de Sullivan.[8]
O sucesso de Félix entrou em declínio em 1928, com a chegada dos desenhos animados sonoros, particularmente os do Mickey Mouse, da Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sonora e Félix ficou ultrapassado. Em 1929, Sullivan decidiu finalmente fazer a transição e começou a distribuir desenhos animados sonoros de Félix. A iniciativa fracassou, sendo suspensa no ano seguinte. Sullivan faleceu em 1933.
Félix ainda teve uma breve ressurreição em 1936, com desenhos animados sonoros e em cores, mas Félix estava proibido de aparecer nos cinemas dos Estados Unidos e depois, quase desapareceu, mas foi salvo pela televisão, muito tempo depois.
Uma nova série de animação do Gato Félix começou a ser exibida pela TV dos EUA, em 1953. Joe Oriolo (Criador do Gasparzinho), que ilustrava as tiras de quadrinhos de Felix, redesenhou o gato, dando-lhe pernas mais compridas, para uma nova série de desenhos destinados à televisão. Oriolo também acrescentou novos personagens e deu a Felix uma nova bolsa mágica de truques, que podia assumir uma infinita variedade de formas, obedecendo às ordens de Félix.
Entre 1984 e 1987, protagonizou uma tira de jornal ao lado de Betty Boop, as tiras foram distribuídas pela King Features Syndicate e produzidas pelo filhos de Mort Walker: Brian, Neal, Greg, e Morgan.[9]
Com a morte de Joe Oriolo, o personagem passa a ser controlado por seu filho, Don, em 1988, é lançado o filme Felix the Cat: The Movie.[10]
Entre 1995 e 1997 foi produzida pela Film Roman, a série The Twisted Tales of Felix the Cat, a terceira série de animação do personagem[11] em que o gato é mostrado com um traço mais antigo, em uma ambientação fantástica, com objetos falantes e que tais, além de algumas piadas de duplo sentido, voltadas a um público mais adulto. Em 2000 foi produzida a série Baby Felix, destinada ao mercado japonês.
Em 2004, o personagem volta no filme Felix the Cat Save Christmas.
Atualmente, o personagem continua aparecendo em uma variedade de produtos - desde roupas até brinquedos.
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